Nas escolas, os professores sempre pedem pesquisas sobre diversos assuntos: biografias de célebres personagens da história, informações sobre certa cidade de certo estado, coisas interessantes sobre a anatomia do corpo humano... Enfim, assuntos não faltam. Esses e milhares de outros assuntos (igualmente importantes, é claro) podem ser facilmente achados na grande rede que une todos os cantos do planeta, podendo ser lidos por qualquer pessoa com acesso à Internet.
Muitas vezes, por conta da preguiça, alguns alunos acham que as informações contidas na Web são para colar. A grande maioria (infelizmente) simplesmente copia e cola as informações no Microsoft Word, imprime, leva a "pesquisa" para o colégio e tira a nota máxima por algo que não mexeu um dedo para fazer. Mas aqueles que fazem o trabalho por conta própria (realmente pesquisam) podem até não tirarem a nota máxima, mas pelo menos aprenderam algo com aquilo que escreveram.
Em minha escola antiga, tinha uma garota que se chamava Carolina. Essa garota sempre colava nas pesquisas e tirava nota 10. Um dia, a impressora dela deu defeito, mas o computador continuava funcionando. Ela simplesmente pegou um caderno, copiou umas frases do texto da Wikipédia que narrava a vida de Romero Brito, arrancou a folha da espiral e meteu o papel de qualquer jeito dentro do plástico da mochila. No dia seguinte, ela levou a "biografia" para a escola e a professora ficou escandalizada. Como o comportamento dela era realmente exemplar e suas notas em provas eram sempre acima da média, a professora deu a ela nota cinco.
O problema de colar não é o fato de que colar é errado, mas sim porque a pesquisa não está sendo feita do modo correto, pois esse tipo de trabalho é passado para que os estudantes tenham mais conhecimentos sobre esse assunto.
Você, professor, que está lendo isto, cuidado! Muitos de seus alunos provavelmente colam em suas pesquisas. Isso desvaloriza as pesquisas daquelas crianças que realmente escrevem seus textos e só retiram da Internet imagens, mapas e gráficos.